19/08/2014

Preconceito contra MISS BUMBUM evangélica

Rebeka Francis seria uma moça temente a Deus, evangélica fervorosa, como qualquer outra, não fosse o detalhe de que é a candidata por Rondônia ao Miss Bumbum 2014. Ela pensou que sofreria apenas alguns olhares tortos, no máximo, por conta do contato inusitado entre esses dois mundos, mas o preconceito foi muito maior.

Na entrada do prédio onde vive em São Paulo, dividindo apartamento com a eterna vice Miss Bumbum Andressa Urach, ela encontrou, em letras garrafais “Miss Bumbum do Capeta” pixado – aparentemente, alguns evangélicos não têm problemas em vandalizar propriedade alheia.
Na verdade, não se sabia à princípio se a mensagem era para ela ou para Andressa, mas a própria Rebeka, em entrevista ao Ego, confirmou:
Aquilo foi pra mim, pois há dias tinham uns perfis fakes em minhas redes sociais falando sobre minha religião. Como é algo que realmente me ofende, eles acharam meu ponto fraco e quiseram me humilhar. As pessoas são maldosas e acabam não tendo noção de seus atos.
Na mesma entrevista Rebeka comentou sobre o que o concurso significa para ele e sua família:
Quando entrei no concurso, foi para ir até o fim. Posso sensualizar, sim, sem problema nenhum, mas uma coisa é o concurso, outra é a minha religião. Jamais vou sensualizar em uma igreja. Não estou me vendendo, nem nada parecido. Sou empresária, estudante e participante de um concurso, mas as pessoas com certeza vão me julgar como pecadora. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra. Sei que Deus sabe meu coração e meus sonhos, o que me importa é ir buscar a palavra e alimento para meu espírito.
Rebeka Francis (Reprodução / Miss Bumbum)
Rebeka: uma contradição ambulante (Reprodução / Miss Bumbum)
Posar pelada, por outro lado, pode ser um problema:
Acredito que dá para ser sensual com roupas mais fechadas também, depende da pessoa. Quando você tem um corpo escultural, qualquer roupa sendo justa deixa as curvas à mostra, mesmo estando toda vestida. Não sei se faria, por respeito a minha família, acho que não.

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