08/02/2014

Manifestante suspeito de entregar explosivo que feriu cinegrafista depõe, delegado contesta

Após o tatuador Fábio Raposo se apresentar à polícia do Rio de Janeiro neste sábado, o delegado Fábio Pacifico contestou a versão do rapaz, que afirma ter entregado a outro manifestante o artefato explosivo que feriu o cinegrafista da Band, Santiago Andrade, no protesto contra reajuste de passagens na Central do Brasil na última quinta-feira.  “Os técnicos foram precisos na dinâmica da detonação. Eu acho que o vínculo associativo dos dois para a deflagração do artefato, do explosivo acho que está evidente. A versão do senhor Fábio ela é no mínimo fantasiosa. Agora ele está tentando justificar o injustificável", afirmou Pacífico em entrevista a TV Globo. Segundo o delegado, Fábio tem histórico de violência em outras manifestações no ano passado e registros de agressão em outra delegacia do Rio. “Nós estamos justamente apurando aqueles que já se associavam a ele anteriormente. Há um inquérito instaurado lá [delegacia] onde ele é um dos participantes de dano ao patrimônio, destruição de bens particulares, agressões e formação de quadrilha”, disse na entrevista. Pacífico ainda acrescentou que as imagens da TV Brasil, na qual Fábio foi identificado, serão decisivas para as investigações. Raposo prestou depoimento, mas não foi preso. Em entrevista à Tv Globo, ele falou sobre o ocorrido. "Meu nome é Fábio. Eu estava ontem na manifestação contra o aumento das passagens. Sim, era eu. As fotos que foram apresentadas nas mídias era eu, sim. Eu era o de camisa, bermuda e tênis, com as tatuagens, era eu, sim. Era eu passando o artefato para o outro indivíduo, mas o artefato não era meu, eu quero deixar isso bem claro. O artefato não era meu", ressaltou. O black bloc ainda afirmou que o homem para o qual passou o explosivo disse  “Passa aí para mim, que eu vou e jogo. Eu vou e jogo".

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